Resiliência: definição, enquadramento pandémico e reflexões científicas

  • Professor: Boris Cyrulnik
  • Duração:
  • Preço: € 45
Certificado:

Deve completar todas as lições

Descrição

RESILIÊNCIA: definição, enquadramento pandémico e reflexões científicas


Esta acção obtém o reconhecimento formal da qualidade científica e pedagógica do Sistema de Acreditação da OPP mas não poderá ser utilizada pelos formandos numa futura candidatura ao processo de Especialidades.


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Após ter visualizado todos os links da formação e ter terminado o teste final com pelo menos 70% de respostas certas, será automaticamente dirigido para a aba "Meus certificados" do seu espaço-cliente, onde poderá visualizar e fazer o download do certificado de formação.

(O material didático encontra-se sob a aba "Meus cursos", onde deve clicar no título da formação, para depois selecionar a aba "Conteúdos")

Dúvidas ou feedback queira por favor enviar-nos um email a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Os destinatários contemplados na ação formativa são:

Psicólogos, Enfermeiros, Pedopsiquiatras, Fisioterapeutas, Terapeutas da fala, Terapeutas ocupacional, Farmacêuticos, Médicos, Nutricionistas, Assistentes sociais, Gerontologistas, psicoterapeutas, psicanalistas, psiquiatras.

Os formandos devem enviar por email no momento da compra:

Foto de cartão OPP ou número de acreditação OPP, juntamente com prova de que exercem uma destas respetivas profissões (diploma, cartão profissional, por exemplo).


Em parceria com:
Módulo 1 - Fatores de resiliência e Fatores de proteção

Esta formação compreende TRÊS (3) MÓDULOS: o primeiro módulo apresenta os fatores de proteção adquiridos à nascença e os fatores de resiliência. O professor e neuropsiquiatra, Boris Cyrulnik, faz a distinção entre estes dois conceitos através de noções teóricas, elementos de etiologia animal e estudos de casos. 

Módulo 2 - Resiliência e pandemia

No segundo módulo, Boris Cyrulnik aborda a questão da resiliência em contexto pandémico, realçando a importância dos fatores de proteção para o processo de resiliência neste contexto.

Em 2020, a população mundial foi abalada com a erupção da COVID-19. Para enfrentar a pandemia, o ser humano vê-se posto ao desafio, nomeadamente, na sua capacidade de adaptação (distanciamento, máscaras, confinamento, restrições, etc.). As inúmeras medidas derivadas da pandemia vêm impactando consideravelmente a saúde mental e o bem-estar psicológico de muitos indivíduos. Perante a continuação desta situação extraordinária, o stress psicológico não acaba e até se intensifica.

Módulo 3 - Reflexões clínicas

Na terceiro módulo, o neuropsiquiatra partilha os pontos fortes e os pontos fracos ligados à resiliência com base no 1o congresso mundial sobre a resiliência, que decorreu em Paris, em 2012, onde cerca de 26 países se reuniram para fazer um balanço das pesquisas sobre resiliência. Boris Cyrulnik retoma o conceito de resiliência e responde a perguntas e criticas.

Objetivos de aprendizagem e competências-alvo


  • Definir os fatores de proteção adquiridos antes de um trauma;
  • Reconhecer as formas como o trauma pode impactar sobre cada um de nós, segundo o nosso desenvolvimento e a nossa história;
  • Compreender a diferença entre os fatores de proteção e os fatores de resiliência;
  • Auxiliar os profissionais da saúde mental nas suas intervenções junto dos pacientes em sofrimento psíquico ligado à Covid-19;
  • Reforçar o conhecimento sobre os benefícios da resiliência na terapia a nos pacientes. 

Noções abordadas nesta formação


  • Os fatores de proteção adquiridos antes do trauma;
  • Importância dos determinantes genéticos;
  • Importância do afeto nas interações precoces;
  • A importância da memória na resiliência;
  • O pensamento sistémico na resiliência;
  • A impressão materna - Paradigma etológico-psicanalítico (Harlow e a etologia);
  • O progresso das neurociências na explicação dos fatores de proteção e dos fatores de resiliência;
  • De que maneira a genética impacta na gestão das emoções;
  • A complexidade da influência do desenvolvimento genético e da história de vida na gestão dos eventos traumáticos;
  • A hiper-aprendizagem dos primeiros anos de vida;
  • O desenvolvimento da memória;
  • A ontogénese da empatia;
  • Impacto da história de vida no cérebro e na gestão das emoções;
  • Os tipos de vínculos afetivos e a previsibilidade do vínculo – a influência do substituto materno;
  • Diferença entre fatores de proteção e fatores de resiliência;
  • “Evitar de pensar com um martelo”: importância do sistema complexo;
  • A influência das mágoas repetidas;
  • O tipo de vínculo é estável ou evolutivo?
  • Na ocorrência dum evento traumático, uma pessoa que sofreu de carência afetiva profunda estará condenada ao trauma ou poderá ser resiliente?
  • Tutor de resiliência fortuito ou tutor de resiliência construído;
  • A contribuição das neurociências na educação;
  • O papel da cultura na resiliência;
  • Alterar os determinantes sociais;
  • O papel e o conceito de violência adaptativa;
  • Globalização e pandemia;
  • Sobrevivência e dominação;
  • Epidemias ao longo do tempo;
  • O fenómeno da resiliência após o confinamento;
  • Infância e proteção;
  • Maternidade e modernidade;
  • Os diferentes tipos de resiliência;
  • Alguns trabalhos e experiências marcantes sobre resiliência.

Conteúdos de formação & Ferramentas pedagógicas


Esta formação é composta por 15 vídeos que agrupam teoria, relatos de experiências, estudos de casos e perguntas a Boris Cyrulnik.

Vídeo 1: Introdução ao conceito de resiliência. Quais os fatores de resiliência depois de um trauma e quais os processos desencadeados? Serão inatos ou adquiridos?

  • Apresentação da experiência com os patinhos;
  • Abordagem neurocientífica da segurança, da memória e do imprinting materno;
  • Descrição das dificuldades de segurança das pessoas hiper-emotivas e das suas causas genéticas. 

Vídeo 2: Abordagem da hiper-aprendizagem em início de vida e da aprendizagem da prosódia.

Vídeo 3: Explicação da experiência etológica de Harlow com os macacos para retomar a noção de segurança.

  • Este vídeo permite a compreensão dos benefícios da segurança (aprendizagens, descobertas, experiências) e as consequências da insegurança (comportamentos autocentrados, agressividade, dificuldades de aprendizagem).

Vídeo 4: Descrição da teoria da vinculação.

  • Boris Cyrulnik descreve a experiência do balão para demonstrar que a segurança está diretamente ligada à capacidade empática da criança. 

Vídeo 5: As desigualdades dos traumas segundo os indivíduos.

  • Neste vídeo, Boris Cyrulnik apresenta um caso clínico: 2 gémeos que cresceram no mesmo contexto sociocultural e que, no entanto, têm uma impressão do passado diametralmente oposta.

Vídeo 6: Apresentação da experiência de Colwyn Trevarthen sobre intersubjetividade. O papel do vínculo na experiência.

Vídeo 7: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • O que significa “pensar com um martelo”?
  • O que é a reprodução dos comportamentos?
  • Uma criança que não teve fatores de proteção terá tendência para procurar vínculos afetivos inseguros?
  • Qual a sua opinião sobre o paradigma segundo o qual toda a observação é um ato de criação?

Vídeo 8: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • O vínculo afetivo é estável ou evolui?
  • Existe alguma ligação entre a teoria de Bergeret sobre o desenvolvimento e a teoria da vinculação?
  • Uma pessoa que não tenha adquirido fatores de proteção pode conhecer uma resiliência duradoura em caso de trauma?
  • Haverá alguma diferença na resiliência se a pessoa estiver em contato com um tutor de resiliência fortuito (imprevisto) ou um tutor de resiliência construído (pela educação ou pela terapia)?

Vídeo 9: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • No contexto da educação, qual é a contribuição das neurociências?
  • A demora na incubadora é geradora de traumas? No caso de um bébé prematuro, como se constroem os fatores de proteção em relação ao imprinting materno? Existem atitudes terapêuticas aconselhadas?

Vídeo 10: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • Pode dar-nos um exemplo de caso clínico que demonstre a sua maneira de trabalhar o trauma de um paciente?
  • Como lutar contra o determinismo social?

Vídeo 11: Resiliência em contexto pandémico (conceito e papel de violência adaptativa / globalização / sobrevivência e dominação / epidemias ao longo do tempo).

a) O papel da civilização;

b) A violência dos Homens ao longo do tempo:

I) Hierarquia social e violência adaptativa;
II) O papel da tecnologia;

c) Epidemias na história:

I) As pragas;
II) As consequências dessas doenças;

d) O artifício da ferramenta:

I) A fala;
II) O Homem e natureza;

e) Os pontos de partida dos vírus – Ponto de vista histórico;

f) Problema político e de globalização;

g) Hierarquia social e diplomas;

h) Caos e resiliência:

I) Desastre ambiental e resiliência;
II) A psique:

(1) Substância;
(2) A história.

Vídeo 12: Resiliência em contexto pandémico (Crise vs desastre / resiliência após o confinamento / infância e proteção / maternidade e modernidade).

a) Diferenciar crise de catástrofe;

b) Evolução após a catástrofe;

c) Vínculo seguro e vínculo inseguro:

I) Exemplos e consequências do tipo de vínculo;
II) Fatores de vulnerabilidade:

(1) Dar sentido ao trauma;
(2) Parto e depressão.

Vídeo 13Resiliência em contexto pandémico - Perguntas e respostas.

a) Tem alguns exemplos de comportamentos educacionais que ajudaram as crianças durante a pandemia?

b) Qual deve ser a educação familiar em confinamento? / Podemos falar de resiliência familiar? / Que tipo de política familiar podemos considerar num contexto urgente?

c) A educação familiar ensina-se/aprende-se?... 

d) A epidemia mudará o ethos?

e) Ouve-se muito falar, hoje em dia, de economia resiliente e de ecologia resiliente: É pertinente usar estas expressões na situação de pandemia atual?

f) Pode explicar melhor esta frase: “Os povos do norte da Europa diminuíram a intensidade do desenvolvimento dos filhos e assim reduziram os seus níveis de ansiedade”.

g) Quais as suas sugestões para a preservação dos fatores de proteção e de resiliência em pandemia? Como cultivá-los?
h) O que seria, para si, uma sociedade resiliente?

i) A resiliência individual depende da resiliência coletiva e, inversamente, a resiliência coletiva requer resiliência individual?

j) Serão necessários momentos de dissiliência para que surja a resiliência?

k) Terá a resiliência o seu lugar num mundo que vive no “imediato”?

Vídeo 14 : Reflexões científicas - 1o congresso mundial sobre a resiliência (Paris, 2012).

  • Retoma de definições da resiliência e dos tipos de resiliência;
  • Disparidades dos estudos científicos sobre resiliência entre países;
  • Esquema da resiliência;
  • Resiliência neuronal e resiliência familiar;
  • Períodos sensíveis (a adolescência, o 1o amor);
  • O imprinting das línguas;
  • Hostilidade epistemológica;
  • Pontos fracos na área da resiliência.

Vídeo 15Reflexões científicas - 1o congresso mundial sobre a resiliência - Perguntas e respostas.

a) A partir de quando se pode falar de resiliência?

b) É possível encontrar um processo de resiliência numa pessoa traumatizada por crimes de tortura durante a guerra?

c) É possível ser resiliente tendo um stress pós-traumático e apesar de pesadelos de noite?

d) Como afirmar a resiliência nas personalidades borderline? Esta resiliência é mensurável?

e) Quando diz que algumas pessoas se dizem resilientes, mas não o são, em que se baseia para afirmar isto?

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Preço de lançamento: € 45

Professor

Boris Cyrulnik

Boris Cyrulnik é neuropsiquiatra (etólogo e psiquiatra) e diretor de ensino na universidade de Toulon, na França. Cyrulnik é autor de inúmeros livros de grande sucesso, dos quais vários foram traduzidos para português, por exemplo: “Corra, a vida te chama: Memorias”, “Dizer e morrer: A vergonha”, “Falar de amor à beira do abismo”, “De corpo e alma: A conquista do bem estar”... 

Biografia de Boris Cyrulnik:

Publicações de Boris Cyrulnik (lista não exaustiva)

Livros editados em Portugal

  • CYRULNIK, Boris - Memória de maçado e palavras de homem. Lisboa, Instituto Piaget, 1993.
  • CYRULNIK, Boris – Nutrir os afectos, Lisboa, Instituto Piaget, 1995.
  • CYRULNIK, Boris – Sob o signo do afecto, Lisboa, Lisboa, Instituto Piaget, 1995.
  • CYRULNIK, Boris – O nascimento do sentido, Lisboa, Instituto Piaget, 1995.
  • CYRULNIK, Boris – Do sexto sentido : o homem e o encantamento do mundo, Lisboa, Instituto Piaget, 1999.
  • CYRULNIK, Boris - Uma infelicidade maravilhosa. Porto, Ambar, 2001.
  • CYRULNIK, Boris – Resiliência, essa inaudita capacidade de reconstrução humana, Lisboa, Instituto Piaget, 2003.
  • CYRULNIK, Boris – O murmúrio dos fantasmas. Lisboa, Temas e Debates, 2003.
  • CYRULNIK, Boris – O homem , a ciência e a sociedade. Lisboa, Instituto Piaget, 2004.
  • CYRULNIK, Boris – Diálogo sobre a natureza humana , Lisboa , Instituto Piaget, 2004.

Outras publicações

Entrevistas com Boris Cyrulnik

Livros & Livrarias 

 


DOBRAGEM:

Eduardo Pinto

 

Cursos deste professor

Requisitos

Outros:

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Livros:

Não existem pré-requisitos para poder seguir esta formação.

Misc.:

Não existem pré-requisitos para poder seguir esta formação.

RESILIÊNCIA: definição, enquadramento pandémico e reflexões científicas


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Psicólogos, Enfermeiros, Pedopsiquiatras, Fisioterapeutas, Terapeutas da fala, Terapeutas ocupacional, Farmacêuticos, Médicos, Nutricionistas, Assistentes sociais, Gerontologistas, psicoterapeutas, psicanalistas, psiquiatras.

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Em parceria com:
Módulo 1 - Fatores de resiliência e Fatores de proteção

Esta formação compreende TRÊS (3) MÓDULOS: o primeiro módulo apresenta os fatores de proteção adquiridos à nascença e os fatores de resiliência. O professor e neuropsiquiatra, Boris Cyrulnik, faz a distinção entre estes dois conceitos através de noções teóricas, elementos de etiologia animal e estudos de casos. 

Módulo 2 - Resiliência e pandemia

No segundo módulo, Boris Cyrulnik aborda a questão da resiliência em contexto pandémico, realçando a importância dos fatores de proteção para o processo de resiliência neste contexto.

Em 2020, a população mundial foi abalada com a erupção da COVID-19. Para enfrentar a pandemia, o ser humano vê-se posto ao desafio, nomeadamente, na sua capacidade de adaptação (distanciamento, máscaras, confinamento, restrições, etc.). As inúmeras medidas derivadas da pandemia vêm impactando consideravelmente a saúde mental e o bem-estar psicológico de muitos indivíduos. Perante a continuação desta situação extraordinária, o stress psicológico não acaba e até se intensifica.

Módulo 3 - Reflexões clínicas

Na terceiro módulo, o neuropsiquiatra partilha os pontos fortes e os pontos fracos ligados à resiliência com base no 1o congresso mundial sobre a resiliência, que decorreu em Paris, em 2012, onde cerca de 26 países se reuniram para fazer um balanço das pesquisas sobre resiliência. Boris Cyrulnik retoma o conceito de resiliência e responde a perguntas e criticas.

Objetivos de aprendizagem e competências-alvo


  • Definir os fatores de proteção adquiridos antes de um trauma;
  • Reconhecer as formas como o trauma pode impactar sobre cada um de nós, segundo o nosso desenvolvimento e a nossa história;
  • Compreender a diferença entre os fatores de proteção e os fatores de resiliência;
  • Auxiliar os profissionais da saúde mental nas suas intervenções junto dos pacientes em sofrimento psíquico ligado à Covid-19;
  • Reforçar o conhecimento sobre os benefícios da resiliência na terapia a nos pacientes. 

Noções abordadas nesta formação


  • Os fatores de proteção adquiridos antes do trauma;
  • Importância dos determinantes genéticos;
  • Importância do afeto nas interações precoces;
  • A importância da memória na resiliência;
  • O pensamento sistémico na resiliência;
  • A impressão materna - Paradigma etológico-psicanalítico (Harlow e a etologia);
  • O progresso das neurociências na explicação dos fatores de proteção e dos fatores de resiliência;
  • De que maneira a genética impacta na gestão das emoções;
  • A complexidade da influência do desenvolvimento genético e da história de vida na gestão dos eventos traumáticos;
  • A hiper-aprendizagem dos primeiros anos de vida;
  • O desenvolvimento da memória;
  • A ontogénese da empatia;
  • Impacto da história de vida no cérebro e na gestão das emoções;
  • Os tipos de vínculos afetivos e a previsibilidade do vínculo – a influência do substituto materno;
  • Diferença entre fatores de proteção e fatores de resiliência;
  • “Evitar de pensar com um martelo”: importância do sistema complexo;
  • A influência das mágoas repetidas;
  • O tipo de vínculo é estável ou evolutivo?
  • Na ocorrência dum evento traumático, uma pessoa que sofreu de carência afetiva profunda estará condenada ao trauma ou poderá ser resiliente?
  • Tutor de resiliência fortuito ou tutor de resiliência construído;
  • A contribuição das neurociências na educação;
  • O papel da cultura na resiliência;
  • Alterar os determinantes sociais;
  • O papel e o conceito de violência adaptativa;
  • Globalização e pandemia;
  • Sobrevivência e dominação;
  • Epidemias ao longo do tempo;
  • O fenómeno da resiliência após o confinamento;
  • Infância e proteção;
  • Maternidade e modernidade;
  • Os diferentes tipos de resiliência;
  • Alguns trabalhos e experiências marcantes sobre resiliência.

Conteúdos de formação & Ferramentas pedagógicas


Esta formação é composta por 15 vídeos que agrupam teoria, relatos de experiências, estudos de casos e perguntas a Boris Cyrulnik.

Vídeo 1: Introdução ao conceito de resiliência. Quais os fatores de resiliência depois de um trauma e quais os processos desencadeados? Serão inatos ou adquiridos?

  • Apresentação da experiência com os patinhos;
  • Abordagem neurocientífica da segurança, da memória e do imprinting materno;
  • Descrição das dificuldades de segurança das pessoas hiper-emotivas e das suas causas genéticas. 

Vídeo 2: Abordagem da hiper-aprendizagem em início de vida e da aprendizagem da prosódia.

Vídeo 3: Explicação da experiência etológica de Harlow com os macacos para retomar a noção de segurança.

  • Este vídeo permite a compreensão dos benefícios da segurança (aprendizagens, descobertas, experiências) e as consequências da insegurança (comportamentos autocentrados, agressividade, dificuldades de aprendizagem).

Vídeo 4: Descrição da teoria da vinculação.

  • Boris Cyrulnik descreve a experiência do balão para demonstrar que a segurança está diretamente ligada à capacidade empática da criança. 

Vídeo 5: As desigualdades dos traumas segundo os indivíduos.

  • Neste vídeo, Boris Cyrulnik apresenta um caso clínico: 2 gémeos que cresceram no mesmo contexto sociocultural e que, no entanto, têm uma impressão do passado diametralmente oposta.

Vídeo 6: Apresentação da experiência de Colwyn Trevarthen sobre intersubjetividade. O papel do vínculo na experiência.

Vídeo 7: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • O que significa “pensar com um martelo”?
  • O que é a reprodução dos comportamentos?
  • Uma criança que não teve fatores de proteção terá tendência para procurar vínculos afetivos inseguros?
  • Qual a sua opinião sobre o paradigma segundo o qual toda a observação é um ato de criação?

Vídeo 8: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • O vínculo afetivo é estável ou evolui?
  • Existe alguma ligação entre a teoria de Bergeret sobre o desenvolvimento e a teoria da vinculação?
  • Uma pessoa que não tenha adquirido fatores de proteção pode conhecer uma resiliência duradoura em caso de trauma?
  • Haverá alguma diferença na resiliência se a pessoa estiver em contato com um tutor de resiliência fortuito (imprevisto) ou um tutor de resiliência construído (pela educação ou pela terapia)?

Vídeo 9: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • No contexto da educação, qual é a contribuição das neurociências?
  • A demora na incubadora é geradora de traumas? No caso de um bébé prematuro, como se constroem os fatores de proteção em relação ao imprinting materno? Existem atitudes terapêuticas aconselhadas?

Vídeo 10: Boris Cyrulnik responde às seguintes perguntas:

  • Pode dar-nos um exemplo de caso clínico que demonstre a sua maneira de trabalhar o trauma de um paciente?
  • Como lutar contra o determinismo social?

Vídeo 11: Resiliência em contexto pandémico (conceito e papel de violência adaptativa / globalização / sobrevivência e dominação / epidemias ao longo do tempo).

a) O papel da civilização;

b) A violência dos Homens ao longo do tempo:

I) Hierarquia social e violência adaptativa;
II) O papel da tecnologia;

c) Epidemias na história:

I) As pragas;
II) As consequências dessas doenças;

d) O artifício da ferramenta:

I) A fala;
II) O Homem e natureza;

e) Os pontos de partida dos vírus – Ponto de vista histórico;

f) Problema político e de globalização;

g) Hierarquia social e diplomas;

h) Caos e resiliência:

I) Desastre ambiental e resiliência;
II) A psique:

(1) Substância;
(2) A história.

Vídeo 12: Resiliência em contexto pandémico (Crise vs desastre / resiliência após o confinamento / infância e proteção / maternidade e modernidade).

a) Diferenciar crise de catástrofe;

b) Evolução após a catástrofe;

c) Vínculo seguro e vínculo inseguro:

I) Exemplos e consequências do tipo de vínculo;
II) Fatores de vulnerabilidade:

(1) Dar sentido ao trauma;
(2) Parto e depressão.

Vídeo 13Resiliência em contexto pandémico - Perguntas e respostas.

a) Tem alguns exemplos de comportamentos educacionais que ajudaram as crianças durante a pandemia?

b) Qual deve ser a educação familiar em confinamento? / Podemos falar de resiliência familiar? / Que tipo de política familiar podemos considerar num contexto urgente?

c) A educação familiar ensina-se/aprende-se?... 

d) A epidemia mudará o ethos?

e) Ouve-se muito falar, hoje em dia, de economia resiliente e de ecologia resiliente: É pertinente usar estas expressões na situação de pandemia atual?

f) Pode explicar melhor esta frase: “Os povos do norte da Europa diminuíram a intensidade do desenvolvimento dos filhos e assim reduziram os seus níveis de ansiedade”.

g) Quais as suas sugestões para a preservação dos fatores de proteção e de resiliência em pandemia? Como cultivá-los?
h) O que seria, para si, uma sociedade resiliente?

i) A resiliência individual depende da resiliência coletiva e, inversamente, a resiliência coletiva requer resiliência individual?

j) Serão necessários momentos de dissiliência para que surja a resiliência?

k) Terá a resiliência o seu lugar num mundo que vive no “imediato”?

Vídeo 14 : Reflexões científicas - 1o congresso mundial sobre a resiliência (Paris, 2012).

  • Retoma de definições da resiliência e dos tipos de resiliência;
  • Disparidades dos estudos científicos sobre resiliência entre países;
  • Esquema da resiliência;
  • Resiliência neuronal e resiliência familiar;
  • Períodos sensíveis (a adolescência, o 1o amor);
  • O imprinting das línguas;
  • Hostilidade epistemológica;
  • Pontos fracos na área da resiliência.

Vídeo 15Reflexões científicas - 1o congresso mundial sobre a resiliência - Perguntas e respostas.

a) A partir de quando se pode falar de resiliência?

b) É possível encontrar um processo de resiliência numa pessoa traumatizada por crimes de tortura durante a guerra?

c) É possível ser resiliente tendo um stress pós-traumático e apesar de pesadelos de noite?

d) Como afirmar a resiliência nas personalidades borderline? Esta resiliência é mensurável?

e) Quando diz que algumas pessoas se dizem resilientes, mas não o são, em que se baseia para afirmar isto?